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Ondas Alfa e Teta: o som que transforma seu cérebro

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Você já percebeu como se sente depois de ouvir uma música suave, meditar alguns minutos ou até pegar no sono quase sem perceber? Muitas vezes, nesses estados, seu cérebro entra em ondas alfa e teta — dois ritmos cerebrais que funcionam como uma espécie de “chave mestra” para memória, foco, criatividade e até equilíbrio emocional.

Mas afinal, o que são essas ondas e por que tanta gente, inclusive a neurociência, está olhando para elas com atenção?


O que são ondas cerebrais?

Nosso cérebro funciona através de sinais elétricos. Dependendo do que estamos fazendo, esses sinais vibram em frequências diferentes — como estações de rádio.

  • Ondas alfa (8 a 12 Hz): surgem quando estamos relaxados, mas atentos. É aquele estado de calma depois de um banho quente ou quando fechamos os olhos ouvindo uma boa música.

  • Ondas teta (4 a 7 Hz): aparecem em momentos de relaxamento profundo, sonolência, meditação ou hipnose. É o estado do “entre” — nem totalmente acordado, nem totalmente dormindo.


O que acontece no cérebro?

Alfa: favorece o equilíbrio entre razão e emoção. Pesquisas mostram que aumenta a comunicação entre o córtex pré-frontal (área ligada a planejamento e decisões) e o sistema límbico (responsável pelas emoções). Isso gera foco e clareza mental sem estresse.

Teta: ativa o hipocampo, região ligada à memória e ao aprendizado. Também promove neuroplasticidade, ou seja, ajuda o cérebro a criar novas conexões. É por isso que muitas pessoas relatam ter ideias criativas ou lembranças importantes em estados meditativos.


Benefícios comprovados

Vários estudos já investigaram essas frequências:

  • Um estudo da Harvard Medical School mostrou que estados de relaxamento profundo com ondas alfa e teta reduzem o cortisol, hormônio do estresse, e aumentam a capacidade de concentração.

  • Pesquisadores da University of California verificaram que ouvir sons em frequência teta melhorou a consolidação da memória em participantes de testes cognitivos.

  • Há também indícios promissores no tratamento de TDAH, já que técnicas que estimulam alfa e teta ajudam a reduzir a hiperatividade e melhoram a atenção sustentada.


Como ouvir e estimular essas ondas?

  • Músicas suaves e frequências específicas: faixas em 432 Hz ou 528 Hz, combinadas com batidas binaurais, são muito eficazes para induzir alfa e teta.

  • Meditação guiada: fechar os olhos, respirar profundamente e seguir uma condução verbal pode levar o cérebro a esse estado em poucos minutos.

  • Auto-hipnose e relaxamento: utilizados de forma intencional, aceleram o acesso ao subconsciente e facilitam mudanças de padrão.


Na Jornada da Alma

Em minhas terapias na Jornada da Alma, utilizo justamente essas ondas como recurso. Elas permitem que a pessoa relaxe, acesse lembranças escondidas e crie novas conexões neurais que favorecem o equilíbrio emocional. Muitas vezes, é nesse estado que surgem os maiores insights — aquilo que a mente consciente sozinha não conseguiria acessar.


Em resumo

  • Ondas alfa → foco calmo, equilíbrio emocional, clareza.

  • Ondas teta → memória, criatividade, autoconhecimento.

  • Ambas reduzem estresse, ajudam na concentração e são aliadas poderosas no cuidado de quem tem TDAH.

  • Podem ser estimuladas com música, meditação e hipnose.

Quando aprendemos a ouvir e entrar nessas frequências, abrimos a porta para uma mente mais saudável, criativa e conectada com o presente.

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Drika Gomes   Todos os Direitos Reservados

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